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“Adote um Boa-Noite” completa três anos

Programa busca estimular adoções de jovens.

Nesse Dia das Crianças "Adote um Boa-Noite" (Foto extraída da Internet)

Nesse Dia das Crianças, o programa “Adote um Boa-Noite”, do Tribunal de Justiça de São Paulo, completa três anos. Seu objetivo é estimular a adoção de crianças com mais de sete anos e/ou com alguma deficiência. Cerca de 5 mil crianças e adolescentes esperam para ser adotados no Brasil, apesar de haver mais de 36 mil pretendentes à adoção. A conta não fecha porque a grande maioria tem mais de sete anos, enquanto aqueles que estão na fila para adotar desejam crianças mais novas.

O programa conta com um site –  www.tjsp.jus.br/AdoteUmBoaNoite – que divulga fotos e relatos de crianças e adolescentes acolhidos. A ideia é dar visibilidade a esses jovens, mostrando-os como sujeitos de direitos, parte integrante da sociedade, além de tentar contribuir com a evolução da concepção social de adoção, ampliando a baixíssima quantidade de adoções de crianças com mais de sete anos ou com deficiência.  

Nos três anos de existência, o programa promoveu 33 adoções e há outras 46 em andamento (estágio de convivência e aproximação). Entre essas muitas histórias está a da Roseli e do Taner, que já tinham dois filhos biológicos e adotaram o Vinícius, um jovem que integrava o projeto. Confira o vídeo. O casal sempre teve o desejo de fazer uma adoção tardia e no mesmo dia em que Taner tocou novamente no assunto, Roseli recebeu a mensagem de uma amiga sobre o “Adote um Boa-Noite”. A coincidência fez com que decidissem que havia chegado a hora de adotar e procuraram a Vara da Infância e da Juventude do Tatuapé, que participa do programava, para conhecer o Vinícius, na época com 14 anos. Depois de todas as etapas do processo de adoção, foi proferida a sentença.  Todos os pretendentes precisam passar por uma avaliação antes da aproximação com as crianças, de forma que o contato seja realizado da melhor forma possível.

O programa “Adote um Boa-Noite” foi vencedor da 15ª edição do Prêmio Innovare na categoria Tribunal, que ocorreu em 2018. O Prêmio busca identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aumento da qualidade, modernização e aprimoramento da Justiça no Brasil. Já passaram pela comissão julgadora mais de cinco mil iniciativas, vindas de todos os cantos do país. O Conselho Superior do Innovare, composto por associações representativas de prestígio no mundo jurídico, é responsável pela definição das principais diretrizes e estratégias do prêmio, como a escolha do tema das inscrições e os integrantes da Comissão Julgadora. 

 

Como adotar

Durante a pandemia da Covid-19, o pretendente deve entrar em contato por e-mail com a vara da Infância mais próxima de sua residência, pois só podem entrar nos fóruns as pessoas com algum compromisso agendado. Confira as informações gerais sobre adoção e o contato das varas

Fonte: TJ/SP

Escrito por Redação

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